(...) até que um dia, por astúcia ou acaso, depois de quase todos os enganos, ela descobriu a porta do labirinto. (...) nada de ir tateando os muros como um cego. Nada de muros. Seus passos tinham - enfim! – a liberdade de traçar seus próprios labirintos."
Mário Quintana
Mas hoje eu prefiro tirar as vendas dos olhos e caminhar segura pelo campo, vendo não apenas o que está sob meus pés, mas um amplo horizonte. E escolho por onde ir, escolho como vencer os obstáculos. Mesmo que após o morro mais distante exista algo que pareça grande demais para transpor, ainda assim saberei por onde ando.
E daqui, de onde posso ver todo o campo, ainda posso vê-lo correndo, insistindo em manter os olhos fechados...
Talvez ele seja mais feliz que eu; talvez eu nem saiba o que significa a felicidade...
Mas, hoje eu posso dormir em paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário